A Luz

Caros begueiros,

Foi com alguma surpresa, leia-se, estupefacção que tenho assistido impávido, mas nem por isso muito sereno a toda esta celeuma. Estaremos nós perante um escândalo? Se, sim. Poderemos apelida-lo de PicaGate? Correrá a nossa BegueiroCracia perigo de se desmoronar como um castelo de cartas, ou como um coração apaixonado após uma traição do tamanho do mundo? Estaremos nós a lutar contra um inimigo imaginário, assim como, Cervantes se degladiou contra, permitam-me a blasfémia, a puta da droga? Estaremos todos nós drogados? Ou seremos nós o produto de uma manipulação maquiavélica, cubicada por esta máquina global infernal que é esta sociedade capitalista e consumista?

Bom, torna-se assim imperioso, que cada um proceda a uma pequena introspecção, mas de uma forma séria, de modo a poder encontrar a luz e a paz interior... porque esta novela está atingir contornos grotescos polvilhada com uma pitadinha de insanidade, ao melhor estilo de uma daquelas novelas sul-americanas com um argumento mais rasca que um filme porno de quinta categoria!!!!

Não irei criticar, apontar, desdenhar nem mesmo mal tratar ninguém, porque somos todos uma família, descendemos todos do grande Afonso Henriques, razão pela qual somos todos primos neste pequeno restício de terra esquecido e desdenhado por todo o mundo!

Não será uma questiúncula como esta que abalará com os alicerces profundos desta nossa longa amizade e enorme matriz de valores etílicos, desculpem, éticos e morais nos quais é sustentada toda a nossa efémera passagem terrena...

Abracem-se, beijem-se, acariciem-se, façam com que as vossas almas e coração palpitem em uníssono com o da vossa alma gémea. Peguem na vossa alma gémea e fundam-se, tornem-se num único ser e vão ao encontro de Deus.