O gélido brilho das estrelas

Na semana passada, mais concretamente, na primeira noite em se sentiu aquele sopro gélido vindo das longínquas terras do Norte, num devaneio romântico que me assolou a alma, decidi ir para a varanda auscultar o pulsar das estrelas, conjuntamente com a Dama de companhia da altura. Passava seguramente da meia-noite! Virei-me para a Dama e prometi-lhe que lhe iria mostrar as estrelas. Ordenei-lhe que focasse o horizonte, enquanto preparava a luneta. Quanto às estrelas, que não se preocupasse que não tardaria nada a vê-las e senti-las! Ajeita a luneta para trás, para o lado, para o outro, ajeita para a frente até que ao fim de algum tempo lá se conseguiu ver alguma coisa...

Moral da estória! Ver as estrelas? Somente bem agasalhados! Se não apanham uma p..orcaria de uma gripe dos diabos!